ADeCUI: sistema de análise da qualidade da interface de softwares educativos baseado em modelo construtivista de cognição
Resumo
Resumo: Em decorrências da quase inexistência de abordagens teóricas relativas à adaptação dos usuários aos sistemas relacionando de forma dialética aspectos cognitivos e materiais envolvidos na ação dos usuários (Shneiderman, 1998)1[1], neste artigo propomos a utilização de um modelo construtivista de análise da adaptação dos usuários a interfaces educativas e da aprendizagem que emerge no uso das interfaces. Num primeiro momento, apresentaremos um modelo construtivista da aprendizagem consecutiva ao uso de artefatos (Gomes, 1999)2[2]. Em seguida, apresentamos uma ferramenta de suporte a esse tipo de análise que compartilha o mesmo modelo teórico (Gomes, 1999). Essa ferramenta foi concebida a partir de concepções construtivistas de ação e desenvolvimento (Piaget, 1934, 1937), de gênese instrumental (Mounoud, 19703[3]; Rabardel, 1995), de aprendizagem (Vergnaud, 1990)4[4] e de aprendizagem mediada (Gomes, 1999). Esse sistema permite a codificação dos protocolos em termos de entidades definidas na teoria que desenvolvemos, e torna viável a análise da gênese instrumental, adaptação dos usuários as interfaces, e da aprendizagem consecutiva ao uso de artefatos. Assim sendo, chegamos, de uma forma experimental, a determinadas conclusões sobre a qualidade de interfaces educativas.
Abstract: Em decorrências da quase inexistência de abordagens teóricas relativas à adaptação dos usuários aos sistemas relacionando de forma dialética aspectos cognitivos e materiais envolvidos na ação dos usuários (Shneiderman, 1998)1[1], neste artigo propomos a utilização de um modelo construtivista de análise da adaptação dos usuários a interfaces educativas e da aprendizagem que emerge no uso das interfaces. Num primeiro momento, apresentaremos um modelo construtivista da aprendizagem consecutiva ao uso de artefatos (Gomes, 1999)2[2]. Em seguida, apresentamos uma ferramenta de suporte a esse tipo de análise que compartilha o mesmo modelo teórico (Gomes, 1999). Essa ferramenta foi concebida a partir de concepções construtivistas de ação e desenvolvimento (Piaget, 1934, 1937), de gênese instrumental (Mounoud, 19703[3]; Rabardel, 1995), de aprendizagem (Vergnaud, 1990)4[4] e de aprendizagem mediada (Gomes, 1999). Esse sistema permite a codificação dos protocolos em termos de entidades definidas na teoria que desenvolvemos, e torna viável a análise da gênese instrumental, adaptação dos usuários as interfaces, e da aprendizagem consecutiva ao uso de artefatos. Assim sendo, chegamos, de uma forma experimental, a determinadas conclusões sobre a qualidade de interfaces educativas.
Abstract: Em decorrências da quase inexistência de abordagens teóricas relativas à adaptação dos usuários aos sistemas relacionando de forma dialética aspectos cognitivos e materiais envolvidos na ação dos usuários (Shneiderman, 1998)1[1], neste artigo propomos a utilização de um modelo construtivista de análise da adaptação dos usuários a interfaces educativas e da aprendizagem que emerge no uso das interfaces. Num primeiro momento, apresentaremos um modelo construtivista da aprendizagem consecutiva ao uso de artefatos (Gomes, 1999)2[2]. Em seguida, apresentamos uma ferramenta de suporte a esse tipo de análise que compartilha o mesmo modelo teórico (Gomes, 1999). Essa ferramenta foi concebida a partir de concepções construtivistas de ação e desenvolvimento (Piaget, 1934, 1937), de gênese instrumental (Mounoud, 19703[3]; Rabardel, 1995), de aprendizagem (Vergnaud, 1990)4[4] e de aprendizagem mediada (Gomes, 1999). Esse sistema permite a codificação dos protocolos em termos de entidades definidas na teoria que desenvolvemos, e torna viável a análise da gênese instrumental, adaptação dos usuários as interfaces, e da aprendizagem consecutiva ao uso de artefatos. Assim sendo, chegamos, de uma forma experimental, a determinadas conclusões sobre a qualidade de interfaces educativas.
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PDFDOI: https://doi.org/10.5753/cbie.sbie.2001.106-114